Vol. 33 (2019): Interculturalidad, comunidad y escuela
Miscelánea

A reforma pombalina e suas implicações para a educação brasileira em meados do século XVIII

Alexandre Shigunov Neto
IFSP Itapetininga
Biografía
Dulce Maria Strieder
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
André Coelho da Silva
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
Biografía
Portada de Tendencias Pedagógicas, volumen 33
Publicado enero 2, 2019

Palabras clave:

Brasil colônia, reformas educacionais, Historiografia da educação, Marquês de Pombal.
Cómo citar
Shigunov Neto, A., Strieder, D. M., & Silva, A. C. da. (2019). A reforma pombalina e suas implicações para a educação brasileira em meados do século XVIII. Tendencias Pedagógicas, 33, 117–126. https://doi.org/10.15366/tp2019.33.009

Resumen

O conhecimento histórico da educação formal brasileira é basilar para a compreensão do contexto educacional de mudança vivido na atualidade e o estabelecimento de encaminhamentos analíticos diferenciados. Neste sentido, e a partir da premissa de que as ideologias próprias de cada momento histórico direcionam a implantação de propostas educacionais, a presente pesquisa pretendeu analisar a importância de se compreender tanto o importante período da historiografia da educação brasileira como o impacto das reformas educacionais efetuadas no Brasil Colônia por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. O período analisado foi denominado como a fase governativa (1750-1777), ocorrida durante o reinado de Dom José I em Portugal e que culminou com as Reformas Pombalinas implementadas em Portugal e no Brasil Colônia. Tais reformas, de caráter antijesuítico, centraram-se em medidas, cujos objetivos eram desmantelar o sistema educacional vigente e atribuir a esse a decadência educacional do império daquele momento histórico a fim de alavancar Portugal a partir de uma nova orientação ‘cultural’ e pela superexploração colonial. A pesquisa, qualitativa e de cunho bibliográfico, denota que a reforma pombalina desestabilizou uma organização educacional já consolidada sem implementar um novo modelo em substituição, o qual significou um retrocesso no desenvolvimento educacional, especialmente no contexto brasileiro ainda em estruturação.

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