Palabras clave:
escuela sin partido, neutralidad, escuela, ideología, políticas educativasDerechos de autor 2021 Michelle Fuchs, Alboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira
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Resumen
En Brasil, el movimiento o programa «Escuela sin Partido» (ESP), que surgió en 2004, sostiene una fuerte lucha contra el «adoctrinamiento ideológico» que cree que ocurre en las escuelas y defiende la neutralidad en la enseñanza, con el pretexto de salvaguardar a los estudiantes. y sus familias. Este artículo tuvo como objetivo reflexionar sobre los puntos estructurales del movimiento PES, que son la visión del alumno como una pizarra en blanco para llenar de conocimientos; enseñanza basada en la neutralidad, sin manifestaciones políticas, morales, ideológicas o religiosas; la existencia de una verdad única, científica y objetiva; y la restricción a la autonomía de los profesores y la libertad de cátedra, en un intento de proteger a los estudiantes de un posible adoctrinamiento. La investigación es bibliográfica y documental. Se consultaron documentos del movimiento ESP y decisiones judiciales. Como resultado, está claro que el movimiento ESP se enfrenta a las demandas de la sociedad de justicia social y equidad, de libertad para enseñar y aprender, así como del derecho a la educación. En Brasil, sin embargo, la libertad de expresión, la pluralidad de ideas, el respeto a la libertad del maestro para enseñar, fueron garantizados en las decisiones del Tribunal Supremo Federal. Una sociedad plural, más justa y tolerante, fundada en el respeto a los derechos humanos, es lo que se busca.
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