v. 13 n. 2 (2020)
Artículos

Métodos de Avaliação das Aprendizagens em Universidades Públicas Portuguesas: Um Estudo Quantitativo

Eva Lopes Fernandes
Biografia
Maria Assunção Flores
Biografia
Irene Cadime
Biografia
Clara Pereira Coutinho
Biografia
Publicado maio 21, 2020

Palavras-chave:

Ensino superior, Métodos de avaliação, Avaliação das aprendizagens, Professores universitários
Como Citar
Lopes Fernandes, E., Flores, M. A., Cadime, I., & Pereira Coutinho, C. (2020). Métodos de Avaliação das Aprendizagens em Universidades Públicas Portuguesas: Um Estudo Quantitativo. Revista Iberoamericana De Evaluación Educativa, 13(2), 5–26. https://doi.org/10.15366/riee2020.13.2.001

Resumo

Este artigo enquadra-se num projeto de investigação mais amplo que procura identificar os métodos de avaliação mais valorizados e mais utilizados por professores universitários no contexto português. Os resultados foram recolhidos através de um inquérito por questionário com professores de cinco universidades públicas portuguesas (n=185), de todas as categorias profissionais e ciclos de estudos, das seguintes áreas científicas: Ciências Exatas, Ciências da Engenharia e da Tecnologia, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Sociais e Humanidades. A análise fatorial exploratória indicou uma organização das escalas sobre a valorização e frequência de utilização de métodos de avaliação em três fatores: métodos coletivos, portefólios e reflexões, e métodos individuais, tendo-se procedido ao tratamento dos testes e exames escritos como variável observável. Os resultados das estatísticas descritivas identificam uma maior valorização e frequência de utilização de testes e exames escritos e menor valorização e frequência de utilização de portefólios e reflexões. Os dados sugerem ainda diferenças estatisticamente significativas na utilização de métodos de avaliação em função dos ciclos de estudos, área de conhecimento e formação pedagógica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Barreira, C., Bidarra, M. G., Vaz-Rebelo, P. Monteiro, F. e Alferes, V. (2015). Perceções dos professores e estudantes de quatro universidades portuguesas acerca do ensino e avaliação das aprendizagens. En D. Fernandes, A. Borralho, C. Barreira, A. Monteiro, D. Catani, E. Cunha, e P. Alves (Orgs.), Avaliação, ensino e aprendizagem em Portugal e no Brasil: Realidades e perspetivas (pp. 309-326). EDUCA.

Black, P. e Wiliam, D. (1998), Assessment and classroom learning, Assessment in Education, 5(1), 7-75. https://doi.org/10.1080/0969595980050102

Brew, C., Riley, P. e Walta, C. (2009). Participative assessment practices: A comparison of pre-service primary teachers and teaching staff views. Assessment and Evaluation in Higher Education, 34(6), 641-657. https://doi.org/10.1080/02602930802468567

Brown, S. e Knight, P. (1994). Assessing learners in higher education. Kogan Page.

Burkšaitien?, N. e Teresevi?ien?, M. (2008). Integrating alternative learning and assessment in a course of English for law students. Assessment e Evaluation in Higher Education, 33(2), 155-166. https://doi.org/10.1080/02602930601125699

Cadime, I., Silva, C., Ribeiro, I. e Viana, F. L. (2018). Early lexical development: Do day care attendance and maternal education matter? First Language, 38(5), 503–519. https://doi.org/10.1177/0142723718778916

Carless, D., Salter, M., Yang, M. e Lam, J. (2011). Developing Sustainable Feedback Practices. Studies in Higher Education, 36(4), 395–407. https://doi.org/10.1080/03075071003642449

Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences. Lawrence Earlbaum Associates.

Coutinho, C. P. (2014). Metodologias de investigação em ciências sociais e humanas: Teoria e prática. Edições Almedina, S.A.

Dancey, C. P., Reidy, J. (2007). Statistics without maths for psychology. Pearson Education.

Dochy, F., Segers, M., Gijbels, D. e Struyven, K. (2007). Assessment Engineering. Breaking down barriers between teaching, learning and assessment. En D. Boud e N. Falchikov (Eds.), Rethinking assessment in higher education: learning for the longer term (pp. 83-100). Routledge.

Duncan, T. e Buskirk-Cohen, A. (2011). Exploring Learner-Centered Assessment: A Cross-Disciplinary Approach. International Journal of Teaching and Learning in Higher Education, 23(2), 246-259.

Fernandes, D. (2015). Práticas de ensino e de avaliação de docentes de quatro universidades portuguesas. En D. Fernandes, A. Borralho, C. Barreira, A. Monteiro, D. Catani, E. Cunha, e P. Alves (Orgs.), Avaliação, ensino e aprendizagem em Portugal e no Brasil: Realidades e perspetivas I (pp. 97-135). EDUCA.

Fernandes, S. e Flores, M. A. (2012). A docência no contexto da avaliação do desempenho no ensino superior: Reflexões no âmbito de um estudo em curso. Revista Iberoamericana de Evaluación Educativa, 5(2), 82-98.

Field, A. (2009). Discovering statistics using SPSS. Sage Publications Ltd.

Flores, M. A. e Veiga Simão, A. M. (2007, junho). Competências desenvolvidas no contexto do Ensino Superior: a perspetiva dos diplomados. In V Jornadas de Redes de Investigación en Docencia Universitaria. Alicante, Espanha.

Flores, M. A., Veiga Simão A. M., Barros A. e Pereira, D. (2014). Perceptions of effectiveness, fairness and feedback of assessment methods: a study in higher education. Studies in Higher Education, 40(9), 1523-1534. https://doi.org/10.1080/03075079.2014.881348

Gilles, J. L., Detroz, P. e Blais, J. G. (2010). An international online survey of the practices and perceptions of higher education professors with respect to the assessment of learning in the classroom. Assessment e Evaluation in Higher Education 36(6), 719-733. https://doi.org/10.1080/02602938.2010.484880

Gonçalves, R. (2016). Conceções de avaliação em contexto de ensino clínico de enfermagem: Um estudo na escola superior de enfermagem de Coimbra. Tese de Doutoramento em Didática e Formação. Universidade de Aveiro, Portugal.

Hadji, C. (1994). A avaliação, regras do jogo. Porto: Porto Editora.

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J. e Anderson, R. E. (2009). Multivariate data analysis. Prentice Hall.

Hutcheson, G. D. e Sofroniou, N. (1999). The multivariate social scientist: Introductory statistics. Sage Publications. https://doi.org/10.4135/9780857028075

Maclellan, E. (2004). How convincing is alternative assessment for use in higher education?. Assessment e Evaluation in Higher Education, 29(3), 311-321. https://doi.org/10.1080/0260293042000188267

McDowell, L., Wakelin, D., Montgomery, C. e King, S. (2011). Does assessment for learning make a difference? The development of a questionnaire to explore the student response. Assessment e Evaluation in Higher Education, 36(7), 749-765. https://doi.org/10.1080/02602938.2010.488792

Myers, C. B. e Myers, S. M. (2015). The use of learner-centered assessment practices in the United States: the influence of individual and institutional contexts. Studies in Higher Education, 40(10), 1904-1918. https://doi.org/10.1080/03075079.2014.914164

Pereira, D. R. (2011). A avaliação das aprendizagens no ensino superior na perspetiva dos estudantes. Um estudo exploratório. Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação. Universidade do Minho, Portugal.

Pereira, D. R. (2016). Assessment in higher education and quality of learning: Perceptions, practices and implications. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação. Universidade do Minho, Portugal.

Pereira, D. R. e Flores, M. A. (2013). Avaliação e feedback no ensino superior: um estudio na Universidade do Minho. Revista Iberoamericana de Educación Superior, 4(10), 40-54. https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2013.10.90

Pereira, D. R. e Flores, M. A. (2016). Conceptions and practices of assessment in Higher Education: A study of Portuguese university teachers. Revista Iberoamericana de Evaluación Educativa, 9(1), 9-29. https://doi.org/10.15366/riee2016.9.1.001

Pereira, D., Flores, M. A. e Barros, A. (2017). Perceptions of Portuguese undergraduate students about assessment: a study in five public universities. Educational Studies, 43(4), 442-463. https://doi.org/10.1080/03055698.2017.1293505

Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed.

Phelps, R. P. (2017). The “teaching to the test” family of fallacies. Revista Iberoamericana de Evaluación Educativa, 10(1), 33-49. https://doi.org/10.15366/riee2017.10.1.002

Segers, M., Gijbels, D. e Thurlings, M. (2008). The relationship between students' perceptions of portfolio assessment practice and their approaches to learning. Educational Studies, 34(1), 35-44. https://doi.org/10.1080/03055690701785269

Struyven, k., Dochy, F. e Steven, J. (2005). Students’ perceptions about evaluation and assessment in higher education: a review. Assessment e Evaluation in Higher Education, 30(4), 325-341. https://doi.org/10.1080/02602930500099102

Tabachnik, B. G. e Fidell, L. S. (1996). Using multivariate statistics. Harper e Row.

Watering, G., Gijbels. D., Dochy, F. e Rijt, J. (2008). Students’ assessment preferences, perceptions of assessment and their relationships to study results. Higher Education, 56, 645–58. https://doi.org/10.1007/s10734-008-9116-6

Webber, K. L. e Tschepikow, K. (2013). The role of learner-centred assessment in postsecondary organisational change. Assessment in Education: Principles, Policy e Practice, 20(2), 187–204. https://doi.org/10.1080/0969594x.2012.717064

Zabalza, M. A. (2008). Competencias docentes del profesorado universitário. Calidad y desarollo profesional. Narcea.

Zabalza, M. A. (2004). La enseñanza universitaria. El escenario y sus protagonistas. Narcea.