Apontamentos acerca de políticas públicas que conformam a formação para a docência na Educação Infantil
Palabras clave:
Educação Infantil, Formação de pedagogos, Programas de governo, Políticas de Estado
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Resumen
O texto descreve e discute avanços e retrocessos em relação as políticas de formação e trabalho com a infância produzidos nas transições entre a perspectiva neoliberal, os governos progressistas e de esquerda, o golpe parlamentar e a ascenção da extrema direita a partir de 2016 no Brasil. Para tanto, recupera-se a crítica aos aspectos que tensionaram as reorganizações curriculares dos cursos de Pedagogia no Brasil nos anos 2000. Realiza-se o mapeamento de políticas, Documentos Oficiais e Programas de governo relacionados à Educação Infantil no período 2002-2016. Descreve-se a experiência no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na construção de elementos formativos para o trabalho com a Educação Infantil, evidenciando que programas como o PIBID precisam se tornar políticas de Estado, promovendo processos formativos que denotam nossas resistências às rupturas e retrocessos na formação de professores para o trabalho com a infância.
Descargas
Citas
Arendt, H. (2009). Entre o passado e o futuro. Perspectiva.
Campos, M. M. (2008). Educar crianças pequenas: em busca de um novo perfil de professor. Revista Retratos da Escola, 2 (2-3), 121-131.
Coelho, R.C. F. (2015). Prefácio. Em M.L.R. Flores e S.S. Albuquerque (Orgs.), Implementação do Proinfância no Rio Grande do Sul: perspectivas políticas e pedagógicas (pp 7-8). EDIPUCRS.
Costa, J. F. (2002). Prefácio. Agnes Heller entrevistada por Francisco Ortega (pp 7-18). EdUERJ.
Heller, A. (2008). O cotidiano e a história. Paz e Terra.
Heller, A. e Fehér, F. (2002). A condição política pós-moderna. Civilização Brasileira.
Lima, G. E. (2010). Cotidiano e trabalho pedagógico na Educação de crianças pequenas: produzindo cenários para a formação de pedagogos. [Tese Doutorado em Educação]. Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Disponível em https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3660
Lima, G. E. (2018) Docência e trabalho pedagógico na educação Infantil: experiências do PIBID. Em G.E. Lima, R.C. Sarturi e T.A. Silva, PIBID Pedagogia/UFSM: experiências formativas na educação infantil e nos anos iniciais (pp 17-23). Oikos.
Lima, G. E. (2020). Cotidiano e trabalho pedagógico na Educação Infantil. Pimenta Cultural.
Maués, O. C. (2003). Reformas internacionais da educação e formação de professores. Cadernos de Pesquisa, 118, 89-117.
Ministério da Educação e do Desporto (2009). Secretaria de Educação Fundamental. Indicadores de Qualidade na Educação Infantil. MEC/SEF/COEDI.
Ministério da Educação e do Desporto (2009). Secretaria de Educação Fundamental. Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças MEC/SEF/COEDI.
Parecer CNE/SEB nº 05/2009, de 11 de novembro. Parecer sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em https://acortar.link/mTg0fu
Resolução CNE/SEB nº 17/2009, de 17 de dezembro. Resolução sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em https://acortar.link/nzlH9E
Rodrigues, M. de F. e Kuenzer, A. Z. (2009). As diretrizes curriculares para o curso de pedagogia: uma expressão da epistemologia da prática. Olhar de Professor, 10 (1), 35-62.
Souza, M. L. e Faria. A. L. G. (2018). Educação Infantil em risco: “cadê o direito que estava aqui?! o golpe comeu!”. Em N. Krawczyk e J.C. Lombardi (Org), O golpe de 2016 e a educação no Brasil (pp 153-170). Navegando Publicações.