Monitorização da Produção Científica de uma Unidade de Investigação através da Referencialização
Palabras clave:
Avaliação, Monitorização, Produção científica, Referencialização, Educação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Resumen
Este caso de estudo foi desenvolvido numa unidade de investigação em educação, o Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF), sediado numa universidade pública portuguesa (Universidade de Aveiro), por uma equipa especializada em avaliação e supervisão. O principal objetivo do estudo é realizar a monitorização do CIDTFF, de forma a contribuir para melhorar o seu desempenho e criar condições para a sua autorregulação. Partindo-se de um enquadramento da avaliação da investigação de forma abrangente e no atual sistema académico português, de forma mais específica, problematiza-se a metodologia da referencialização para responder à seguinte questão: Como desenvolver uma estratégia de monitorização interna da Unidade de Investigação em educação, no sentido de promover a qualidade e o impacte dos seus resultados?. Para tal, descrevem-se e fundamentam-se os procedimentos metodológicos adotados para implementação da monitorização com recurso à abordagem da referencialização. Os resultados materializam-se num referencial de monitorização composto por cinco dimensões e aplicado na análise da produção científica de 2019 da Unidade de Investigação. Por outro lado, descrevem-se potencialidades e obstáculos associados à referencialização e ao referencial construído. Apresentam-se ainda pistas para trabalho futuro, pretendendo-se que a abordagem de monitorização implementada possa constituir-se como um exemplo para outras unidades de investigação
Descargas
Citas
Alkin, M. C. e Christie, C. A. (2004). An evaluation theory tree. Em M. C. Alkin (Ed.), Evaluation roots: Tracing Theorists’ views and influences (pp. 12-65). Thousand Oaks.
Andrade, A. I., Tomaz, C. F., Lopes, B., Costa, N. e Ferreira, C. (2020). Aprendizagens profissionais de atores educativos: um estudo de avaliação de percursos de formação contínua. UA Editora. http://dx.doi.org/10.34624/4ete-pd56.
André, P., Henriques, C. N. e Dias, N. (2021). Hastening Science: Reflectindo sobre o processo científico em tempos pandémicos. Em M. A. Gato e P. Guibentif (Eds.), Entre transições: Retrospetivas, transversalidadese e perspectivas (pp. 97-120). Dinâmia´Cet-Icste.
Bell, S. e Morse, S. (2010). Sustainability Indicators: Measuring the immesurable. Earthscan.
Besley, T. A. C. (2019). Assessing the quality of educational research in higher education: International perspectives. Brill.
Cabral, A. P., e Huet, I. (2014). Avaliação da qualidade da investigação em Educação: Conceptualização de um projeto de investigação. Indagatio Didactica, 6(4), 151-163. https://doi.org/10.34624/id.v6i4.3959
Comissão Europeia. (2020). Erasmus?+?programme guide. European Commission.
Comissão Europeia, Direção-Geral da Investigação e da Inovação. (2021). Towards a reform of the research assessment system: Scoping report. Publications Office.
Costa, N. e Guerra, C. (2021). Contribution of the book for future directions to advance the sustainability of pedagogical research and practice. Em C. Guerra, A. Franco, e M. Seabra (Eds.), Sustainable pedagogical research in higher education: The political, institutional and financial challenges (pp. 113-118). Routledge.
Costa, N., Lopes, B., Lucas, M., Cabrita, I., Gonçalves, M. e Diogo, S. (2017). Avaliação externa à reforma do Ensino Secundário em São Tomé e Príncipe (2009-2016): Relatório final. Universidade de Aveiro.
Creswell, J. W. (2014). Research design: Qualitative, quantitative and mixed methods approaches. Sage Publications Ltd.
Dessouky, N. F. (2016). Public policy evaluation theory: From first to fifth generation. EPRA International Journal of Economic and Business Review, 4(4), 15-25.
Esteves, J. F. C. (2015). Autoavaliação das escolas. Reflexão em torno da melhoria do sistema educativo. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 13(4), 93-111. https://doi.org/10.15366/reice2015.13.4.005
Fernandes, D. (2011). Avaliação de programas e projetos educacionais: Das questões teóricas às questões das práticas. Em D. Fernandes (Org.), Avaliação em educação: Olhares sobre uma prática social incontornável (pp. 185-208). Editora Melo.
Fundação para a Ciência e a Tecnologia. (2013). Diagnóstico do sistema de investigação e inovação. Desafios, forças e fraquezas rumo a 2020. FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Educação e Ciência.
Figari, G. (1996). Avaliar: que referencial? Porto Editora.
Figari, G. e Tourmen, C. (2006). La référentialisation: Une façon de modéliser l’évaluation de programme, entre théorie et pratique. Vers une comparaison des approches en France et au Québec. Mesure et Evaluation en Education, 29(3), 5-25. https://doi.org/10.7202/1086391ar
Goetsh, D. L. e Davis, S. P. (2014). Quality management for organizational excellence. Introduction to total quality management. Pearson.
Guerra, C. e Costa, N. (2016). Sustentabilidade da investigação educacional: Contributos da literatura sobre o conceito, fatores e ações. Revista Lusófona de Educação, 34, 13-25.
Guerreiro, H. L. (2015). A avaliação externa de escolas em Portugal. Da sustentabilidade no presente, aos desafios no futuro. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 13(4), 131-147. https://doi.org/10.15366/reice2015.13.4.008
Hadji, C. (1994). A avaliação, regras de jogo: Das intenções aos instrumentos. Porto Editora.
Hadji, C. (1995). A avaliação dos professores. Linhas directivas para uma metodologia pertinente. Em A. Estrela e P. Rodrigues (Orgs.), Para uma fundamentação da avaliação em educação (pp. 27-50). Edições Colibri.
Levin, B. (2011). Mobilising research knowledge in education. London Review of Education, 9(1), 15-26. https://doi.org/10.1080/14748460.2011.550431
Lopes, B. (Coord.), Ferreira, C., Guerra, C., Oliveira, D., Costa, N., e Piacentini, V. (2023). Monitorização de atividades do Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF): Uma análise dos artigos científicos de 2019. CIDTFF.
Marar, Z. (2022). On measuring social science impact. Organization Studies, 43(5), 821-824. https://doi.org/10.1177/01708406221086703
Marques, M. (2021). Does ‘programmification’ foresee the sustainability of research results? Discussing the effects of thematic national programmes in pedagogical innovation in higher education. Em C. Guerra, A. Franco, e M. Seabra (Eds.), Sustainable pedagogical research in higher education: The political, institutional and financial challenges (pp. 29-40). Routledge.
Mendes, A. J. C. (2017). Implementação do Modelo de Excelência da EFQM no Centro de Investigação ALGORITIMI [Dissertação de Mestrado]. Universidade do Minho.
Mertens, D. (2010). Research and evaluation in education and psychology: Integrating diversity with quantitative, qualitative, and mixed methods (3.ª edição). Sage Publications Ltd.
Muñoz-Cuenca, G. A. e Mata-Toledo, R. A. (2017, junho 8-10). The fifth generation of evaluation: evaluating for quality [Comunicação]. Hawaii University International Conferences - Science, Technology & Engineering, Arts, Mathematics & Education. Honolulu, Hawaii, USA.
Oliveira, D. (2017). Qualidade da educação em Portugal: o papel da avaliação externa de escolas [Tese de Doutoramento]. Universidade de Aveiro.
Owen, R., Macnaghten, P. e Stilgoe, J. (2012). Responsible research and innovation: From science in society to science for society, with society. Science and Public Policy, 39(6), 751-760. https://doi.org/10.1093/scipol/scs093
Patton, M. Q. (2017). Pedagogical principles of evaluation: Interpreting Freire. New Directions for Evaluation, 155, 49-77. https://doi.org/10.1002/ev.20260
Saura, G. e Bolívar, A. (2019). Sujeto académico neoliberal: Cuantificado, digitalizado y bibliometrificado. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 17(4), 9-26. https://doi.org/10.15366/reice2019.17.4.001
Stufflebeam, D. L. (2000). Foundational models for 21st century program evaluation. Em D. L. Stufflebeam, G. F. Madaus e T. Kellaghan (Eds.), Evaluation models. Viewpoints on educational and human services evaluation (pp. 33-83). Kluwer Academic Publishers.
Stufflebeam, D. L. (2001). Evaluation models. New Directions for Evaluation, 89, 7-98. https://doi.org/10.1002/ev.3
United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. (2016). Education 2030: Incheon declaration and framework for action. UNESCO.
Vargas, A. C., Perez, T. e Diaz, P. (2019). Avaliação de projetos e desenvolvimento do pensar avaliativo: Relato de um percurso. Estudos Em Avaliação Educacional, 30(73), 138-168. https://doi.org/10.18222/eae.v30i73.5821
Watt, B. (2021). Funded higher educational research: sustainable and influential?. Em C. Guerra, A. Franco, e M. Seabra (Eds.), Sustainable pedagogical research in higher education: The political, institutional and financial challenges (pp. 20-29). Routledge.
Worthen, B. R., e Sanders, J. R. (2003). Avaliação versus pesquisa. Em J. R. Sanders (Ed.), Introdução à avaliação de programas sociais - Coletânea de textos (pp. 34-39). Instituto Fonte.
Zapp, M., Marques, M. e Powell, J. J. W. (2018). European educational research (re)constructed: institutional change in Germany, the United Kingdom, Norway, and the European Union. Symposium Books.