A Identidade da Teoria da Contabilidade: Uma Análise de Aspectos da Legitimidade Sócio-Política e Cognitiva da Disciplina no Brasil
Palabras clave:
Teoría de la contabilidad, legitimidad, identidadDerechos de autor 2016 REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Resumen
Organismos ligados a educação em contabilidade têm influenciado as reformulações curriculares e normativas da disciplina Teoria da Contabilidade, a comunidade científica por usa vez, tem discutido em artigos e livros, a identidade da disciplina no mundo para auxiliar seu processo de consolidação. Uma das formas de verificar a identidade de uma disciplina é identificar um conjunto de características próprias e exclusivas que permitem diferenciá-la das demais e que lhe confiram perspectiva de continuidade (Rowe, Truex & Kvasny, 2004). Estas características podem ser refletidas através da legitimidade sociopolítica e cognitiva (Messner, Becker, Schäffer, & Binder,2008). Neste contexto, Qual a identidade da disciplina de teoria de contabilidade no Brasil? Para responder esta pergunta, o objetivo deste estudo é identificar e analisar aspectos de legitimidade sociopolítica e cognitiva da disciplina de Teoria da Contabilidade visando à busca de sua identidade como disciplina no Brasil. Para atender este objetivo, a presente pesquisa utilizou-se de análise de conteúdo para identificar em documentos e informações de cursos de contabilidade no Brasil, a identidade da disciplina de Teoria da Contabilidade. Foram utilizados critérios de legitimidade sociopolítica e cognitiva para realizar a análise dos documentos. Em relação à legitimidade sociopolítica, foram pesquisados documentos, normas e resoluções de órgãos oficiais, grupos de pesquisa, e de representação de classe, e com a finalidade de analisar a legitimidade cognitiva, as publicações nas principais revistas de contabilidade, congressos e seminários, disciplinas, livros e manuais, foram o foco desta pesquisa. Os resultados revelam que a disciplina tem identidade própria. Quanto à legitimidade sociopolítica verifica-se que os órgãos oficiais e de classe exercem influência na disciplina, contudo a disciplina carece maior legitimidade junto à comunidade científica (grupos de pesquisa e CNPq). Quanto à legitimidade cognitiva verifica-se suas características como disciplina própria, presença em grades curriculares de graduação e pós-graduação, e bons níveis de publicações em revistas científicas, contudo necessita estabelecer padrões de temas e nomenclaturas próprias.
Descargas
Citas
Aldrich, H. (1999). Organizations Evolving. Thousand Oaks, CA: Sage.
Andrade, C. S. (2002). O ensino de contabilidade introdutória nas universidades públicas do Brasil. (Dissertação de Mestrado em Ciências Contábeis), São Paulo: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – Universidade de São Paulo.
Andrade, M. M. (2002). Introdução à metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas.
ANPAD – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO (2012). Consulta interativa – eventos. Consultado em 25 maio 2012 através de http://www.anpad.org.br/busca_resultado.php.
ANPCONT – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. (2012). Congressos. Consultado em 25 maio 2012 através de http://www.anpcont.com.br/site/secao.php?id=8&nome_secao=Congressos.
Becher, T. (1989). Academic Tribes and Territories. Intellectual Enquiry and the Cultures of Disciplines. Buckingham and Bristol: SRHE.
Benbasat, I. y Zmud, R. (2003). The identity crisis within the IS discipline: defining and communicating the discipline’s core properties. MIS Quarterly, 27 (2), pp.183-194.
Borba, J. A., Poeta, F. Z. y Vicente, E. F. R. (2011). Teoria da Contabilidade: uma Análise da Disciplina nos Programas de Mestrado Brasileiros. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, 6, (2), pp. 124-138.
Borinelli, M. L. y Beuren, I. M. (2008). Os Fundamentos do Postulado da Continuidade sob a Ótica do Ciclo de Vida Organizacional. Revista de Contabilidade (UFBA), 2 (3), pp.67-78.
BRASIL (2002). Portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 de outubro de 2002. Consultado em 11 de dezembro de 2009 através http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf.
BRASIL (2004). Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 10/04, de 16 de dezembro de 2004. Consultada em 16 de 11 de 2011 através de http://portal.mec.gov.br/cne/index.php?option=cotent&task=viw&id=146&Itemid=206#20 04.
BRASIL (2004a). Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. In: RESOLUÇÕES, 2004. Portal CNE. Consultado 10/11/2011 em http://portal.mec.gov.br/cne/index.php?optin=contnt&task=view&id=146&Itemid=206#2004.
BRASIL (2001). Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1/01, de 03 de abril de 2001. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne>. Acesso em: 10/11/2011.
BRASIL (2002). Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 146/2002. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne>. Acesso em: 11/11/2011.
BRASIL (2003). Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 67/2003. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne>. Acesso em: 10/09/2011.
BRASIL (2003a). Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 289/2003. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne>. Acesso em: 10/11/2011.
BRASIL (2004). Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 269/2004. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne>. Acesso em: 10/11/2011.
Calixto, L. (2006). O Ensino da Contabilidade Ambiental nas Universidades Brasileiras: Um Estudo Exploratório. Revista Universo Contábil, 2 (3), pp. 65-78.
CAPES - COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. (2012). Relação de cursos recomendados e reconhecidos – Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Consultado em 1 de Junho de 2012 através de http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=pesquisarIes&
amp;codigoArea=60200006&descricaoArea=CI%CANCIAS+SOCIAIS+APLICADAS+&descricaoAreaConhecimento=
ADMINISTRA %C7%C3O&descricaoAreaAvaliacao=ADMINISTRA%C7%C3O%2C+CI%CANCIAS+CONT %C1BEIS+E+TURISMO.
Carneiro, J. D. (2009). Proposta Nacional de Conteúdo para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis. 2. ed. rev. e atual. Brasília: Fundação Brasileira de Contabilidade.
CNPQ - CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. (2012). Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil. Consultado em 31 de maio de 2012 através de http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/.
CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS (2012). Congressos. Consultado em 25 de maio de 2012 através de http://www.abcustos.org.br/busca/.
CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE E CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE. (2012). Anais das edições anteriores. Consultado em 25 maio 2012 através de http://www.congressousp.fipecafi.org/.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO - CFE. (1992). Resolução n. 3 de 5 de outubro de 1992. Fixa os mínimos de conteúdos, duração do curso de graduação em Ciências Contábeis. Ofício n. 514/92.
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO (2011). Consultado em 09 de outubro de 2011 através de http://www2.cfa.org.br/.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (1983). Resolução n° 560 de 28 de outubro de 1983. Recuperado de http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3298.
CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA (2011).Consultado em 11 de novembro de 2011 através de http://www.cofecon.org.br/dmdocuments/2.3.1.pdf.
Cruz, C.F., Ferreira, A. C. S., y Szuster, N. (2011). Estrutura Conceitual da Contabilidade no Brasil: Percepção dos Docentes dos Programas de Pós- Graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis. Revista Pensar Contábil, 13 (50), pp. 53-63.
Drori, I., Honig, B., y Sheaffer, Z. (2009). The life-cycle of an internet firm: Scripts, legitimacy and identity. Entrepreneurship Theory and Practice, 33, pp. 715-738.
Echternacht, T. H. S., Niyama, J. K., y Almeida, C. (2007). O ensino da contabilidade internacional em cursos de graduação no Brasil: uma pesquisa empírica sobre o perfil dos docentes e recursos didáticos e metodológicos adotados. UnB Contábil, 10, pp. 95-124.
Ferreira, A. F., Splitter, K., y Borba, J. A. (Junio, 2012). Teoria da Contabilidade: uma disciplina específica ou conhecimentos que deveriam estar integrados em outras disciplinas? 12º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade. São Paulo.
Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas.
Guah, M. W., y Fink, K. (2009). Investigating Legitimacy and Identity for Healthcare Information Systems Research; AMCIS 2009 Proceedings.
Hofer, E., Peleias, I. R. y Weffort, E. F. J. (2005). Análise das condições de oferta da disciplina contabilidade introdutória: pesquisa junto às universidades estaduais do Paraná. Rev. contab. finanç., São Paulo, 16 (39), pp.1-24.
Hunt, C. S. y Aldrich, H. E. (1996). Why even Rodney Dangerfield has a home page: Legitimizing the world wide web as a medium for commercial endeavors. Cincinnati: Academy of Management Annual Meeting, Cincinnati: Academy of Management.
INEP. (2010). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Ministério da Educação. Sinopses Estatísticas da Educação Superior: Graduação. Consultado em 27 de Junho de 2012 através de http://portal.inep.gov.br/superior-censosuperior-sinopse.
Iudícibus, S. (2009a). Introdução à Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas.
Iudícibus, S. (2009b). Teoria da Contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas.
Iudícibus,S.(2012). Teoria da Contabilidade: evolução e tendências. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (on line), 17 (2), pp. 5-13.
Iudícibus, S. y Lopes, A. B. (2004) Teoria Avançada da Contabilidade. 1ª. Ed. São Paulo: Atlas.
Iudícibus, S., y Marion, J. C. (1999). Introdução a Teoria da Contabilidade: para o nível de graduação. São Paulo: Atlas.
Jenkins, R. (2004). Social Identity. London: Routledge.
Karlsson, T. y Wigren, C. (2010). Start-ups among university employees: the influence of legitimacy, human capital and social capital. The Journal of Technology Transfer, 35 (2), pp. 1-25.
Kronbauer, C. A. (2009). Consolidação e divulgação da teoria contábil: contribuição de Hendriksen e Van Breda. Revista Base, 6 (3), pp. 275-278, setembro/outubro.
Lima, E. B. y Vasconcelos, T. C. (2010, Jun.). Das políticas curriculares oficiais ao cotidiano da prática pedagógica: um olhar sobre a diversidade cultural e o direito de todos à educação In: V Colóquio Luso-Brasileiro sobre Questões Curriculares / IX Colóquio sobre Questões Curriculares, Porto.
Lopes, A. B. y Martins, E. (2007) Teoria da Contabilidade: Uma nova abordagem, 2ª reimpressão. São Paulo: Atlas.
Lounsbury, M. y Glynn, M. A. (2001). Cultural entrepreneurship: Stories, legitimacy, and the acquisition of resources. Strategic Management Journal, 22, pp. 545-564.
Lunkes, R. J., Ripoll Feliu, V. M., Borba, A. J. y Rosa, F. S. (2012). Análise Quantitativa Da Produção E Da Formação De Doutores Em Contabilidade Gerencial: Um Estudo No Cenário Espanhol. Revista Universo Contábil, 8, pp. 118-133.
Madeira, G. J., Mendonça, K. F. C., y Abreu, S. M. (2003). A disciplina teoria a contabilidade nos exames de suficiência e provão. Contabilidade Vista e Revista, ed. especial, pp. 103-122.
Marion, J. C. (1997). A disciplina Teoria da Contabilidade nos cursos de graduação – algumas considerações. Contabilidade Vista e Revista, Belo Horizonte, 8 (2) pp. 3-8.
Mendes, J. B. (2000). A utilização de jogos de empresa no ensino da contabilidade – uma experiência no curso de ciências contábeis da Universidade Federal de Uberlândia. In: Congresso Brasileiro De Contabilidade, 16, 2000. Anais. Goiânia.
Messner, M., Becker, C., Schäffer, U. y Binder, C. (2008). Legitimacy and Identity in Germanic Management Accounting Research. European Accounting Review, 17 (1), pp. 129-159.
Moraes Júnior, V. F. y Nascimento, I. A. (2009). Evolução e Desenvolvimento da Teoria da Contabilidade: contexto histórico. Ver. Ambiente Contábil. 1 (1).
Niyama, J. K. y Silva, C. A. T. (2008) Teoria da Contabilidade; 1ª Edição; São Paulo: Atlas.
Nossa, V., Coelho, C .R. A. y Chagas, J.F. (Mayo,1997). O ensino de contabilidade de Custos no Brasil. Apresentado em Congresso Internacional de Costos. Acapulco. Anais do V Congresso Internacional de Costos. Acapulco: CIC.
Ott, E. y Pires. C. (2010). Estrutura curricular do curso de ciências contábeis no Brasil versus estruturas curriculares propostas por organismos internacionais: uma análise comparativa. Revista Universo Contábil, 6, pp. 28-45.
Pereira, A. C. et al., (2008) Relato de um momento importante: reflexões dos alunos da disciplina Teoria da Contabilidade do Mestrado da USP: trinta anos depois. Revista Contabilidade e Finanças da USP, 19 (46), pp.1-6.
Raupp, F. M., Amboni, N., Cunha, D. R., Duarte, J. F. y Agostineto, R. C. (2009). O ensino de contabilidade geral e contabilidade de custos nos cursos de graduação em administração do Estado de Santa Catarina. Revista de Negócios, 14, pp. 71-88.
Ribeiro Filho, J. F., Lopes, J. E. G. y Pederneiras, M. (2009) Estudando teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
Ricardino, A. (2005). Contabilidade Gerencial e Societária – Origens e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Saraiva.
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas.
Richartz, F., Krüger, L. M., Lunkes, R. J. y Borgert, A. (2012). Análise Curricular em Controladoria e as Funções do Controller. Revista Iberoamericana de Contabilidad de Gestión, 9 (19), pp. 25-39.
Rowe, F., Truex D. P. y Kvasny, L. (2004). Cores and Definitions: Building the Cognitive Legitimacy of the Information Systems Discipline Across the Atlantic, IFIP International Federation for Information Processing, 143, pp. 83-101.
Lopes, S. A. (2010). Teoria da Contabilidade. São Paulo: Editora Atlas, 5a. edição.
Sacramento, C. (1998). O ensino de teoria da contabilidade no Brasil. Cadernos de estudos, 18.
Santos, R. V. (2003). Jogos de Empresas Aplicados ao Processo de Ensino e Aprendizagem de Contabilidade. Revista de Contabilidade et Finanças da USP, 31, pp. 78-95.
Scott, W. R. (2001). Institutions and Organizations. 2 ed. London: Sage Publications.
Shiroma, E. O., Moraes, M. C. M., y Evangelista, O. (2000). Política Educacional. Rio de Janeiro: DP and A.
Soares, S. V., Ebsen, K. S. y Pfitscher, E. D. (2010). Formação Acadêmica dos Pesquisadores em Ciências Contábeis no Brasil: uma Análise Descritiva em Níveis de Doutorado, Pós-Doutorado e Livre-Docência. Trabalho. Apresentado em 10º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade e 7º Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, 2010, São Paulo.
Soares, S. V., Silva, G. R. y Pfitscher, E. D. (2012). Teoria da Contabilidade: o que se ensina nos cursos de Ciências Contábeis das Universidades Federais Brasileiras? In: Congresso Brasileiro de Contabilidade, 19, Belém. Anais. Belém: CFC.
Souza, A. A., Avelar, E. A., Boina, T. M. y Rodrigues, L. T. (2008). Ensino de Contabilidade Gerencial: Estudo dos Cursos de Ciências Contábeis das Melhores Universidades Brasileiras. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, 1 (10), pp. 69-90.
Theóphilo, C. R., Sacramento, C .O. J., Neves, F. y Souza, P. L. (2000). O ensino da Teoria da Contabilidade no Brasil. Contabilidade Vista and Revista, Belo Horizonte, 11 (3), pp. 3-10.
Zimmerman, M. A. y Zeitz, G. J. (2002). Beyond Survival: Achieving New Venture Growth By Building Legitimacy. Academy of Management Review, 27 (3), pp. 414-431.
Zott, C. y Huy, Q. N. (2007). How entrepreneurs use symbolic management to acquire resources. Administrative Science Quarterly, 52, pp. 70–105.