Vol. 9 No. 2 (2024): Indigenous Knowledge and Education: Experiences and Perspectives in the Americas
Monograph

Weaving webs of knowledge: experience of including indigenous knowledge in Guarani schools in southern Brazil

Clarissa Rocha de Melo
Universidade Federal de Santa Catarina - Université de Montréal
Published July 1, 2024

Keywords:

Indigenous knowledge, public policies, indigenous education, intercultural education
How to Cite
Rocha de Melo, C. (2024). Weaving webs of knowledge: experience of including indigenous knowledge in Guarani schools in southern Brazil. Revista Educación, Política Y Sociedad, 9(2), 128–148. https://doi.org/10.15366/reps2024.9.2.005

Abstract

Indigenous schooling policies in Brazil, after the 1988 Constitution, guarantee the right to use their mother tongues and their own learning processes in schools in indigenous villages. As a result, the creation of Intercultural Indigenous Degree courses in several universities in the country and the development of a policy of continuing education for indigenous teachers, Ação Saberes Indígenas na Escola - ASIE. The article intends to reflect on local strategies and experiences of transmission of indigenous knowledge in its articulation with these two public policies. It is intended to reflect on the development of participatory methodologies and the organization of knowledge in “webs of knowledge”, showing that the inclusion of indigenous knowledge also includes processes and methodologies of its own transmission. Drawing on Ingold's (2000) analysis of enabling the body to acquire knowledge (skillment) and Carneiro da Cunha's (2012) insights on the appropriate dispositions for acquiring certain knowledge, the importance of preparing the body for learning was highlighted. This emphasizes the lived-felt bodily experience as a fundamental aspect in Indigenous teaching-learning processes.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Adesina, J. O. (2008). Againsty Alterity. Africa Development, XXXIII, 4, 133-152. Council for the Development of Social Science Research in Africa.

Brasil. (2010). [Lei Darcy Ribeiro (1996)] LDB: Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Brasil. (1993). Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. Em Cadernos educação básica, série institucional, 2.

Brasil. (1998). Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.

Baniwa, G. L. (2007). Movimentos e políticas indígenas no Movimentos e políticas indígenas no Brasil contemporáneo. Tellus, 7, 12, 127-146.

De Rose, S. O. (2010). Tata endy rekoe- Fogo Sagrado: encontros entre os Guarani, a ayahuasca e o Caminho Vermelho. [Doutorado em Antropologia Social. Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC]. Florianópolis.

Dussart, F. e Poirier, S. (2021). Indigenous Cosmologies, entangled religiosities and global connections. A Theoretical Overview. Em F. Dussart e S. Poirier, Contemporary Indigenous Cosmologies and Pragmatics (pp 1-32). University of Alberta Press.

Fidelis, A. e Okawati, J. (2021). Em A. Fleurie e J. Okawati, Pedagogias e Narrativas Decoloniais (pp. 93-106). Editora CRV.

Freire, P. (1978). Cartas à Guiné Bissau: registros de uma experiência em processo. Paz e Terra.

Gow, P. (1991). Of Mixed Blood: Kinship and history In Peruvian Amazonia. Oxford Academic Books.

Gregor, T. (1977). Mehinaku. Chicago University Press.

Grupioni, L. (2003). A Educação Indígena na Academia: Inventário comentado de teses e dissertações sobre educação escolar indígena no Brasil (1978-2002). Em aberto, 20 (76), 197-238.

Krenak, A. (2020). Caminhos para a cultura do Bem Viver. Disponível em https://lc.cx/GLjKuD

Lévi-Strauss, C. (1993). História de Lince. Companhia das Letras.

Mato, D. (2008). Diversidad cultural e interculturalidad en educación superior. Experiencias en América Latina. IESALC-UNESCO.

Mello, F. C. (2001). Aata Tapé Rupy – Seguindo pela estrada: Uma investigação dos deslocamentos territoriais realizados por famílias Mbyá-Guarani no sul do Brasil. [Dissertação de Mestrado].

Melo, C. R. (2014). Da universidade à casa de rezas guarani e vice-versa: Reflexões sobre a presença indígena no ensino superior a partir da experiência dos guarani na Licenciatura Intercultural Indígena do sul da Mata Atlântica/UFSC. [Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina]. Florianópolis.

Melo, C. R. (2008). O corpo na Escola e a Escola no Corpo: Escola, Corpo e Tempo entre os Guarani. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina].

Munduruku, D. (2009). Educação Indígena: do corpo, da mente e do espírito (pp 21-29). Múltiplas Leituras.

Nimuendaju, C. (1987). As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocuva-Guarani. Editora Hucitec.

Oliveira, M. (2004). Infância, Educação e Religião entre os Guarani de M’Biguaçu, SC. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina].

Paladino, M. e Almeida, N. P. (2012). Entre a Diversidade e a Igualdade: Uma análise das políticas Públicas para Educação Escolar Indígena no Brasil dos governos Lula. Contra Capa.

Pissolato, E. (2006). A duração da Pessoa. Mobilidade, parentesco e xamanismo mbyá (guarani). [Tese (Doutorado) - Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro].

Schaden, E. (1974). Aspectos Fundamentais da Cultura Guarani. Editora da Universidade de São Paulo.

Souza Lima, A. C. (2007). Educacion Superior para indígenas em el Brasil: más Allá Del sistema de cupos. Em Educacion Escolar indígena: Investigacíones antropológicas em Brasil y Argentina. Antropofagia.

Souza Lima, A. C. (2009). A educação superior de indígenas no Brasil: Balanços e perspectivas. [E-papers, 2016].

Tassinari, A. (2009). Múltiplas infâncias: O que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A sociedade contra escola. ANPOCS.

Tassinari, A. e Conh, C. (2009). “Opening to the Other”: Schooling among the Karipuna and Mebengokré-Xikrin of Brazil. Anthropology & Education Quarterly, 40(2), 150-169.

Tassinari, A. (2001). Escola indígena: Novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. Em M. K. L. Ferreira e A. L. Silva, Antropologia, História e Educação. Global.

Tassinari, A. (2009). Múltiplas Infâncias: O que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola ou A sociedade contra a escola.

Tassinari, A. (1997). Da civilizacão à tradição: os projetos de escola entre os índios do Uaçá. Reunião da ANPOCS.

Testa, A. Q. (2007). Entre o canto e a caneta: oralidade, escrita e conhecimento entre os Guarani Mbya. Em Educação e Pesquisa, 34 (2), 291-307.

Vasconcelos, V. C. C. (2011). Tramando redes: parentesco e circulação de. Crianças guarani no litoral de Santa Catarina. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina].