Vol. 8 No. 2 (2023): Education, neoliberalism, and extreme right
Monograph

The advance of neoconservatism in Brazil: the anti-gender agenda for education in legislative bills presented in the chamber of deputies (2011-2022)

Lais Rodrigues Candeia
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Neiva Furlin
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Published June 30, 2023

Keywords:

Neoconservatism, legislative projects, gender, education
How to Cite
Rodrigues Candeia, L., & Furlin, N. (2023). The advance of neoconservatism in Brazil: the anti-gender agenda for education in legislative bills presented in the chamber of deputies (2011-2022). Revista Educación, Política Y Sociedad, 8(2), 94–120. https://doi.org/10.15366/reps2023.8.2.005

Abstract

The objective of this article is to show how the advance of neoconservative forces in the Brazilian political scenario, especially from the fundamentalist religious universe, in alliance with neoliberal groups, is materialized in the sphere of the federal legislative power in anti-gender legislative proposals for the education field. This is a qualitative research with a bibliographic and documentary nature, conducted based on the analysis of anti-gender legislative projects presented in the Chamber of Deputies of Brazil, from 2011 to 2022, which were approached as discourses from Michel Foucault's perspective (1996), considering the historical focus. The results point out that the Brazilian educational field has been the target of neoconservative offensives against egalitarian policies, and the emergence and increase in anti-gender legislative propositions were related to the following facts: a) clashes around the "Kit Gay" and the National Education Plan (2014-2024); b) impeachment of President Dilma Rousseff; c) rise of Jair Bolsonaro to the Presidency of the Republic (2018).

Downloads

Download data is not yet available.

References

Apple, M. W. (2018). A política do conhecimento oficial: faz sentido a ideia de um currículo nacional. Em A. F. Moreira e T. Tadeu (Orgs), Currículo. Cultura e Sociedade (pp. 71-105). Cortez.

Apple, M. W. (2003). Educando à Direita: mercados, padrões, Deus e desigualdade. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. Cortez; Instituto Paulo Freire.

Apple, M. W. (2000). Política cultural e educação. Tradução de José do Amaral Ferreira. Cortez.

Biroli, F., Machado, M. D. C. e Vaggione, J. M. (2020). Gênero, Neoconservadorismo e Democracia. Boitempo.

Brown, W. (2006). American Nightmare: Neoliberalism, Neoconservatism and De-Democratization. Political Theory, 34(6), 690-714.

Câmara dos Deputados (2014). Projeto de Lei PL 7.180/2014: projeto em tramitação no Congresso Nacional. Situação: Aguardando Constituição de Comissão Temporária pela Mesa. Brasília, DF: Câmara dos Deputados. Disponível em https://n9.cl/rtsfj

Câmara dos Deputados (2015). Projeto de Lei PL 1.859/2015: projeto em tramitação no Congresso Nacional. Situação: Apensado ao PL 7180/2014. Câmara dos Deputados. Disponível em https://n9.cl/rtri1

Câmara dos Deputados (2016). Projeto de Lei PL 5.487/2016: projeto em tramitação no Congresso Nacional. Situação: Apensado ao PL 1859/2015. Câmara dos Deputados. Disponível em https://n9.cl/kwqx6

Câmara dos Deputados (2019). Frente em defesa da vida e da família é lançada hoje. Agência de Notícias. Disponível em https://n9.cl/8vasj

César, M. R. A. e Duarte, A. M. (2017). Governamento e pânico moral: corpo, gênero e diversidade sexual em tempos sombrios. Educar em Revista, 66, 141-155.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (1998). Disponível em https://n9.cl/9f79e

Costa, R. (2020). O Manifesto à Nação: o projeto neofascista da Frente Parlamentar Evangélica para o Brasil. Em E. Rebuá, R. Costa, R. L. R. Gomes e D. Chabalgoity (Orgs.), (Neo)facismos e educação: reflexões críticas, sobre o avanço conservador no Brasil (pp. 227-257). Mórula.

Dardot, P., e Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Boitempo.

Extra (2016). Jair Bolsonaro é apresentado como pré-candidato à Presidência da República. Disponível em https://n9.cl/8hvyt

Foucault, M. (1996). A ordem do discurso. Loyola.

Furlin, N. (2022). A ascensão de Dilma Rousseff e Michelle Bachelet na presidência da República: trajetórias, significados e desafios. Sociedade e Cultura, 25. https://doi.org/10.5216/sec.v25.70847

G1 (2020). 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos e 10% não têm religião, diz Datafolha. Disponível em https://n9.cl/enlmwy

Junqueira, R. D. (2018). A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Revista Psicologia Política, 18(43), 449-502.

Lacerda, M. B. (2019). O novo conservadorismo brasileiro: de Reagan a Bolsonaro. Zouk.

Leher, R. (2020). Educação e neofascismo no governo brasileiro. Em E. Rebuá, R. Costa, R. L. R. Gomes e D. Chabalgoity (Orgs.), (Neo)facismos e educação: reflexões críticas, sobre o avanço conservador no Brasil (pp. 47-83). Mórula.

Losurdo, D. (2006). Liberalismo: entre civilização e barbárie. Anita Garibaldi.

Machado, M. D. C. (2020). O neoconservadorismo cristão no Brasil e na Colômbia”. Em F. Biroli, M. D. C, Machado e J. M. Vaggione (Orgs.), Gênero, Neoconservadorismo e Democracia (pp. 83-134). Boitempo.

Mendonça, A. A. de; Moura, F. (2021). Mais empoderada que eu? Antifeminismo e desdemocratização no Brasil atual. Communitas, 5(9), 9-23.

Miguel, L. F. (2016). Da “doutrinação marxista” à “ideologia de gênero”: Escola Sem Partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro. Direito & Práxis, 7(15) 590-621.

Minayo, M. C. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, 17(3), 621-626.

Miskolci, R. e Campana, M. (2017). “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, 32(3), 725-743.

Miskolci, R. e Pereira, P. P. G. (2019). Educação e Saúde em disputa: movimentos anti-igualitários e políticas públicas. Interface.

Scott, J. W. (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, 16(2), 5-22.

Seffner, F. (2020). Sempre atrás de um buraco tem um olho: racionalidade neoliberal, autoritarismo fundamentalista, gênero e sexualidade na Educação Básica. Práxis Educativa, 15, 1-19.

Vianna, C. e Bortolini, A. (2020). Discurso antigênero e agendas feministas e LGBT nos planos estaduais de educação: tensões e disputas. Educação e Pesquisa, 46.

Vianna, C. (2018). Políticas de Educação, gênero e diversidade sexual: breve história de lutas, danos e resistências. Autêntica Editora. Série Cadernos da Diversidade.

Vital, C. e Lopes, P. V. L. (2013). Religião e política: uma análise da atuação de parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e de LGBTs no Brasil. Fundação Heinrich Böll.