Políticas conservadoras no Brasil: ameaças ao direito à educação e ataques à autonomia docente
Keywords:
Education, conservative policies, teacher autonomy
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Abstract
The article discusses some manifestations of conservative policies in the Brazilian school context that have tried to interfere in teaching work. Through campaigns that incite students to watch their teachers against any political-ideological expression as well as those related to gender and sexuality, these movements have tried to impose censorship in the classroom. The article seeks to analyze how three recent initiatives: the Escola sem Partido, the campaign against the so-called Ideology of Gender and the program of Militarization of public schools have tried to restrict teaching autonomy and jeopardize the right to education, both guaranteed by law. The object under analysis is teaching autonomy and the foundations for the analyzes are supported by studies and research developed on the nature of teaching work in Brazil and in other national realities.
Downloads
References
Anderson, P. (2011). O Brasil de Lula. Novos Estudos, 91, 23-52.
Apple, M. e Olivier, A. (1995). A Educação e a formação de movimentos conservadores. Em P. Gentili (Org.), Pedagogia da exclusão: o neoliberalismo e a crise da escola pública. Petrópolis: Vozes.
Brasil. Emenda Constitucional Nº 95 de 15 de Dezembro de 2016. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências.
Brasil. Lei nº 9.424 de 24 de Dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências.
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
Durkheim, E. (2001). Educação e Sociologia. São Paulo: Edições 70
Frigotto, G. (2017). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, LPP.
Hobsbawm, E. (1995). Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras.
Matteucci, N. (1998). Bem comum. Em N. Bobbio, Matteucci e G. Pasquino, Dicionário de política. Vol. 1. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Oliveira, D. A., Pereira Jr., E., Vieira, L.F., Duarte, A. M., Clementino, A.M., Duarte, A. e Jorge, T. (2017). Indicadores do Trabalho Docente na Educação Básica. Belo Horizonte: Fino Traço.
Puiggros, A. (2010). Avatares e restrições do direito à educação na América Latina. Em Docencia. Ano XV, n. 40. Santiago do Chile: Colégio de Profesores.
Santos, C. de A. e da Silva Pereira, R. (2018). Militarização e Escola sem Partido: duas faces de um mesmo projeto. Retratos Da Escola, 12(23), 255–270. https://doi.org/10.22420/rde.v12i23.884
Sehrawat, J., (2014). Teacher Autonomy: Key to Teaching success. Bhartiyam International Journal of Education & Research, 4(1).
Smith, R.C. (2001). Learner and teacher development: Connections and constraints. The Language Teacher, 25(6).
Tadi?, A. (2015). Satisfaction of teachers’ need for autonomy and their strategies of classroom discipline. University of Belgrade Original scientific paper Teacher Education Faculty UDK.
Tardif M. e Lessard. (1999). Le travail enseignant au quotidien. Expérience, interactions humaines et dilemmes professionnels. Bruxelles: De Boeck Université.
Thwaites Rey, M. (2010). Después de la globalización neoliberal: ¿Qué Estado em América Latina? CLACSO. Disponível em https://bit.ly/3GcAwZS.
Verger, A. e Normand, R. (2015). Nueva gestión pública y educación: Elementos teóricos y conceptuales para el estudio de un modelo de reforma educativa global. Educação & Sociedade, 36(132), 599-622.
Whitty, G. (1997). Education policy and the sociology of education, International Studies in Sociology of Education, 7(2), 121-135
Worth, J. e Van Den Brande, J. (2020). Teacher autonomy: how does it relate to job satisfaction and retention? Slough: NFER.