No. 17 (2018): LIBROSDELACORTE.ES, Nº 17, YEAR 10, AUTUM-WINTER, 2018
MONOGRAPHIC

THE DUKES OF BRAGANZA PALACE IN LISBON, HEAD SITE OF THE ROYAL ACADEMY OF PORTUGUESE HISTORY: PATRONAGE AND ROYAL POWER

Maria de Fátima Reis
Academia Portuguesa da Historia
Published January 9, 2019

Keywords:

Academies, Paço dos Duques de Bragança, Royal Academy of Portuguese History, Historiography
How to Cite
Reis, M. de F. (2019). THE DUKES OF BRAGANZA PALACE IN LISBON, HEAD SITE OF THE ROYAL ACADEMY OF PORTUGUESE HISTORY: PATRONAGE AND ROYAL POWER. Librosdelacorte.Es, (17), 243–257. https://doi.org/10.15366/ldc2018.10.17.011

Abstract

In the framework of erudition of the 17th and 18th centuries, the Royal Academy of Portuguese History, founded under royal protection in 1720, defined the rules of investigation and historical narrative, providing the sociability of intellectuals. Distinguished from the other literary associations of the time, for its purpose and recognition, the link of the monarch to the institution is analyzed through the place where the sessions took place - the Palace of the Dukes of Bragança, in Lisbon -, evidencing the historiographic project, in line of the writing of eighteenth-century history, as well as the ceremonial of the institution in symbolic practices of definition and confraternal relationship. Of royal patronage, in the title and in the affirmation of the image of the monarch, we understand the creation of the institution in the  cultural and political strategies of exaltation of the regal sovereignty and of construction and legitimation of the knowledge and the power.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Diogo Rafael Soares de Almeida, O claustro como elemento catalisador da vida monástica: da clausura à cidade de Lisboa. Dissertação apresentada à Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Arquitectura. Lisboa, 2014.

Luís Ferrand de Almeida, “O naturalista Merveilleux em Portugal (1723-1724 e 1726)”, Revista Portuguesa de História, tomo XXIV (1988): 273-292.

Ana Cristina Araújo, “Ritualidade e poder na Corte de D. João V. A génese simbólica do regalismo político”, Revista de História das Ideias, vol. 22 (2001): 175-208. https://doi.org/10.14195/2183-8925_22_7.

Fernando Castelo-Branco, “Significado cultural das Academias de Lisboa no século XVIII”, Portugaliae Historica, vol. I (1973): 175-201.

Ana-Sofia de Almeida Coutinho, Imagens cartográficas de Portugal na primeira metade do século XVIII. Dissertação de Mestrado em Estudos Locais e Regionais, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto, 2007.

Diário da República, I série, n.º 116, de 19 de Maio de 1936, Decreto-lei n.º 26611.

Estatutos e Regulamento interno. Lisboa: Academia Portuguesa da História, 1945.

Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves, “O «Magnífico Aparato»: Formas da festa ao serviço da Família Real no século XVIII”, Revista de História, vol. 12 (1993): 155-220.

Susana Cavaleiro Ferreira Nobre Gonçalves, A arte do retrato em Portugal no tempo do Barroco (1683-1750). Conceitos, tipologias e protagonistas. Tese de Doutoramento em História, especialidade de Arte, Património e Restauro, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012.

Guia de Portugal. Apresentação e Notas de Sant’Anna Dionísio, vol. I – Generalidades. Lisboa e arredores. Texto integral que reproduz fielmente a 1.ª edição publicada pela Biblioteca Nacional de Lisboa em 1924. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2.ª reimp. 1988.

António Manuel Hespanha, “O debate acerca do «Estado Moderno»”, A Historiografia Portuguesa, Hoje, coord. José Tengarrinha. São Paulo: HUCITEC, 1999. 133-145.

Marie-Thérèse Mandroux-França, Catalogues de la collection d´estampes de Jean V, roi du Portugal par Pierre-Jean Mariette. Lisboa, Paris: Fundação Calouste Gulbenkian, Bibliothèque Nationale de France, Fundação da Casa de Bragança, 2003.

Manuela Mendonça, “António de Vasconcelos – 1.º Presidente da Academia Portuguesa da História (1937-1944)”, Revista Portuguesa da História, tomo 42 (2011): 263-283, https://doi.org/10.14195/0870-4147_42_12.

Irisalva Moita, “O Chiado. Seu contexto urbanístico e sociocultural”, Lisboa. Revista Municipal, Ano XLIX, 2.ª Série, 25 (1988): 3-19.

Isabel Ferreira da Mota, A Academia Portuguesa da História. Os intelectuais, o poder cultural e o poder monárquico no século XVIII. Coimbra: Edições Minerva Coimbra, 2003.

Eça de Queiroz, Os Maias. Lisboa: Edições Livros do Brasil, [s.d.].

Maria de Fátima Reis, D. João V. O Magnânimo. 1706-1750. Colecção Reis de Portugal coordenada por Manuela Mendonça. Matosinhos, Lisboa: Quidnovi, 2009 [i. é 2010].

Maria de Fátima Reis, “A Academia Real da História Portuguesa: questões de método da escrita da História”, Comunicação apresentada ao Colóquio “As Academias em diálogo com a Ciência e a Cultura. O passado e o futuro”. Orgs. Academia Portuguesa da História, Academia Nacional de Belas-Artes, Academia das Ciências de Lisboa, Academia de Marinha, Academia Internacional de Cultura Portuguesa, Museu do Oriente, 24 de Novembro de 2017, no prelo.

Joaquim Veríssimo Serrão, A Historiografia portuguesa. Doutrina e crítica, vol. III – Século XVIII. [Lisboa]: Editorial Verbo, 1974.

A. Vieira da Silva, “Os paços dos Duques de Bragança em Lisboa. Reconstituição topográfica dum trecho da Lisboa desaparecida”, Olisipo. Boletim do Grupo «Amigos de Lisboa», Ano V, 20, Outubro (1942): 193-220.

A. Vieira da Silva, “Os paços dos Duques de Bragança em Lisboa. Reconstituição topográfica dum trecho da Lisboa desaparecida. (Conclusão)”, Olisipo. Boletim do Grupo «Amigos de Lisboa», Ano VI, 21, Janeiro (1943): 1-31.

Maria Beatriz Nizza da Silva, D. João V. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006.

Cândido Marciano da Silva, “D. João V, patrono do astrónomo Bianchini”, Estrelas de papel. Livros de astronomia dos séculos XIV a XVIII. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2009, 49-68.

António Caetano de Sousa, História genealógica da Casa Real Portuguesa. Nova edição revista por M. Lopes de Almeida e César Pegado, tomo VIII. Coimbra: Atlântida – Livraria Editora, 1951.

Luís Reis Torgal, “A Historiografia em Portugal no século XX. Olhando o Brasil…”, Historiografias portuguesa e brasileira no séc. XX. Olhares cruzados, coord. João Paulo Avelãs Nunes e Américo Freire. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013, 15-30. https://doi.org/10.14195/978-989-26-0646-0_1.

Teresa Leonor M. Vale, Arte e Diplomacia. A vivência romana dos embaixadores joaninos. A figura de Fr. José Maria da Fonseca Évora (1690-1752) e as suas aquisições de arte italiana. Lisboa: Scribe, 2015.

Teresa Leonor M. Vale, “As encomendas de arte italiana de D. Fr. José Maria da Fonseca Évora (1690-1752)”, A encomenda. O artista. A obra, coord. Natália Marinho Ferreira-Alves, Porto: CEPESE, 2010, 585-601.