Núm. 42 (2016)
Artículos

A Idade do Ferro em Lisboa: Uma primeira aproximação a um faseamento cronológico e à evolução da cultura material / Lisbon Iron Age: A first approach to a chronological phasing and material culture

Publicado diciembre 22, 2016
Cómo citar
de Sousa, E. (2016). A Idade do Ferro em Lisboa: Uma primeira aproximação a um faseamento cronológico e à evolução da cultura material / Lisbon Iron Age: A first approach to a chronological phasing and material culture. Cuadernos De Prehistoria Y Arqueología De La Universidad Autónoma De Madrid, (42). https://doi.org/10.15366/cupauam2016.42.006

Resumen

A densidade de escavações urbanas realizadas no actual centro histórico de Lisboa têm permitido recuperar um manancial de informação muito significativo sobre a ocupação da Idade do Ferro. Neste trabalho são apresentados os principais resultados destas múltiplas intervenções, procurando analisar a evolução deste núcleo de povoamento ao longo do 1º milénio a.C., focando com particular detalhe as alterações que se verificam no quadro da cultura material.

Palavras chave: Idade do Ferro; Lisboa; cultura material; faseamento cronológico.

Abstract

The high density of urban excavations that took place in Lisbon´s historic center has retrieved a significant amount of data related with its Iron Age occupation. In this paper we present the main results of these multiple interventions, in order to establish and analyze the evolution of this settlement throughout the 1st millennium BC, focusing with particular detail the changes that occur in the framework of the material culture.

Key-Words: Iron Age; Lisbon; material culture; chronological phasing.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AAVV (2008): Castelo de São Jorge. Núcleo Museológico, Catálogo de exposição Castelo de São Jorge. Lisboa.

Amaro, C. (1993): “Vestígios materiais orientalizantes do Claustro da Sé de Lisboa”. Estudos Orientais 4: 183–192.

Arruda, A. M. (1999-2000): Los Fenicios en Portugal. Fenicios y mundo indígena en el centro y sur de Portugal (siglos VIII–VI a. C.). Barcelona.

Arruda, A. M. (2011): “Indígenas, fenicios y tartésicos en el occidente peninsular. Mucha gente, poca tierra”, in M. A. Martí-Aguilar (ed.): Fenicios en Tartesos. Nuevas perspectivas. Oxford: 151–160.

Arruda, A. M. (2013): “Do que falamos quando falamos de Tartesso”, in J. Campos; J. Alvar (eds.): Tarteso. El emporio del metal. Huelva: 211–222.

Aubet, M. E.; Carmona, P.; Curià, E.; Delgado, A.; Fernández Cantos, A.; Párraga, M. (1999): Cerro del Villar. 1. El asentamiento fenicio en la desembocadura del rio Guadalhorce y su interacción com el hinterland. Sevilla.

Azuar, R.; Rouillard, P.; Gailledrat, E.; Sala Sellés, F.; Badie, A. (1998): “El asentamiento orientalizante e ibérico antiguo de ´La Rabita (Guardamar del Segura, Alicante). Avance de las excavaciones 1996–1998”. Trabajos de Prehistoria 55-2: 111–126.

Calado, M.; Almeida, L.; Leitão, V.; Leitão, M. (2013): “Cronologias absolutas para a Iª Idade do Ferro em Olisipo – o exemplo de uma ocupação em ambiente cársico na actual Rua da Judearia em Alfama”. Cira Arqueologia 2: 118–132.

Calado, M.; Pimenta, J.; Fernandes, L.; Filipe, V. (2013b): “Conjuntos cerámicos da Idade do Ferro do Teatro Romano de Lisboa: as cerâmicas de engobe vermelho”, in J. Arnaud; A. Martins; C. Neves (eds.): Arqueologia em Portugal. 150 años. Lisboa: 641-649.

Cardoso, J. L. (2004): A Baixa Estremadura dos Finais do IV milénio a. C. até à chegada dos romanos. Um ensaio de história regional. Oeiras.

Cardoso, J. L. (2010-2011): “O casal agrícola do Bronze Final de Abrunheiro (Oeiras)”. Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 33-74.

Cardoso, J. L.; Carreira, J. R. (1993): “Le Bronze Final et le début de l ́ Âge du Fer dans la région riveraine de l ́estuaire du Tage”. Mediterrâneo 2: 193–206.

Cardoso, J. L.; Silva, I. M. (2004): “O povoado do Bronze Final da Tapada da Ajuda (Lisboa): estudo do espólio cerâmico”. Revista Portuguesa de Arqueologia 7-1: 227-271.

Delgado, A.; M. Ferrer, M. (2007): “Cultural Contacts in Colonial Settings. The construction of New Identities in Phoenician Settlements of the Western Mediterranean”. Stanford Journal of Archaeology 5: 18–42.

Fernandes, L.; Pimenta, J.; Calado, M.; Filipe, V. (2013): “Ocupação sidérica na área envolvente do teatro romano de Lisboa: o Pátio do Aljube”. Revista Portuguesa de Arqueologia 16: 167-185.

Filipe, V.; Calado, M.; Leitão, M. (2014): “Evidências orientalizantes na área urbana de Lisboa. O caso dos edifícios na envolvente da Mãe de Água do Chafariz d ́El Rei”, in A. M. Arruda (ed.), Fenícios e Púnicos, por terra e mar. Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos. Lisboa, vol. 2: 736–747.

González Prats, A. (1998): “La Fonteta. El asentamiento fenicio de la desembocadura del río Segura (Guardamar, Alicante, España). Resultados de las excavaciones de 1996/1997”. Rivista di Studi Fenici 26-2: 191–228.

Muralha, J.; Costa, C.; Calado, M. (2002): “Intervenções arqueológicas na Encosta de Sant´Ana (Martim Moniz, Lisboa)”. Al-Madan 2ª Série-11: 256-246.

Neto, N.; Rebelo, P.; Ribeiro, R.; Rocha, M.; Zamora López, J. (2016): “Uma inscrição lapidar fenícia em Lisboa”. Revista Portuguesa de Arqueologia 19: 123–128.

Pimenta, J.; Calado, M.; Leitão, M. (2005): “Novos dados sobre a ocupação pré-romana da cidade de Lisboa. As ânforas da sondagem n.o 2 da Rua de São João da Praça”. Revista Portuguesa de Arqueologia 8-2: 313–334.

Pimenta, J.; Silva, R.; Calado, M. (2014): “Sobre a ocupação pré-romana de Olisipo. A intervenção arqueológica urbana da Rua de São Mamede ao Caldas n.º 15”, in: A. M. Arruda (ed.), Fenícios e Púnicos, por terra e mar. Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos. Lisboa, vol. 2: 712–723.

Pimenta, J.; Calado, M.; Leitão, M. (2014): “Novos dados sobre a ocupação pré-romana da cidade de Lisboa. A intervenção da Rua de São João da Praça”, in A. M. Arruda (ed.): Fenícios e Púnicos, por terra e mar. Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos. Lisboa, vol. 2: 724–735.

Pimenta, J.; Sousa, E.; Amaro, C. (2015): “Sobre as mais antigas ocupações da Casa dos Bicos, Lisboa: da Olisipo pré-romana aos primeiros contactos com o mundo itálico”. Revista Portuguesa de Arqueologia 18: 161-180.

Ramon Torres, J. (1995): Las Ánforas Fenicio-Púnicas del Mediterráneo Central y Occidental. Barcelona.

Rufete Tomico, P. (1988-89): “Las cerámicas con engobe rojo de Huelva”. Huelva Arqueológica XXI, 3: 10-40.

Rouillard, P.; Gailledrat, E.; Sala Sellés, F. (2007): L´établissement protohistorique de La Fonteta (fin VIIIe – fin VIe siècle av. J.C.). Madrid.

Silva, R. (2013): “A ocupação da Idade do Bronze Final da Praça da Figueira (Lisboa). Novos e velhos dados sobre os antecedentes da cidade de Lisboa”. Cira - Arqueologia 2: 40–62.

Sousa, E. (2014): A ocupação pré-romana da foz do Estuário do Tejo. Lisboa.

Sousa, E. (2015): “The Iron Age occupation of Lisbon”. Madrider Mitteilungen 56: 109-138.

Sousa, E.; Pimenta, J. (2014): “A produção de ánforas no Estuário do Tejo durante a Idade do Ferro”, in R. Morais; A. Fernández; M. J. Sousa (eds.): As Produções Cerâmicas de Imitação na Hispânia. Porto, vol. 1: 303- 316.

Sousa, E.; Pinto, M. (2016): “A ocupação da Idade do Ferro na colina do Castelo de Sao Jorge (Lisboa, Portugal): novos dados das escavações realizadas na Rua do Recolhimento/Beco do Leão”. Apontamentos de Arqueologia e Património 11: 59-67.

Torres Ortíz, M.; López Rosendo, E.; Gener Basallote, J. M.; Navarro García, M. A.; Pajuelo Sáez. J. M. (2014): “El material cerámico de los contextos fenicios del “Teatro Cómico” de Cádiz: un análisis preliminar”, in M. Botto (ed.): Los Fenicios en la Bahía de Cádiz. Nuevas investigaciones. Pisa-Roma: 51-82.

Zamora López, J. A. (2014): “Palabras fluidas en el extremo Occidente. Sobre un nuevo grafito fenicio, hallado en la desembocadura del Tajo, que recoge un posible topónimo local”, in P. Bádenas de la Peña; P. Cabrera Bonet; M. Moreno Conde; A. Ruiz Rodríguez; C. Sánchez Fernández; T. Tortosa Rocamora (eds.): Homenaje a Ricardo Olmos. Per speculum in aenigmate. Madrid: 306-314.