Monográfico 6 (2023). Instancias de agencia y agonismo en la literatura negroafricana postcolonial: (trans)formaciones y (trans)mutaciones.
Monográfico

The existence of the black female «self» in «Balada de amor ao vento» by Paulina Chiziane

Ana Catarina Coimbra de Matos
Camões, I.P. / UAM
Bio
Published December 30, 2023

Keywords:

Black female self, questioning, existence, suffering, love
How to Cite
Coimbra de Matos, A. C. (2023). The existence of the black female «self» in «Balada de amor ao vento» by Paulina Chiziane. ACTIO NOVA: Revista De Teoría De La Literatura Y Literatura Comparada, (Monográfico 6), 19–46. https://doi.org/10.15366/actionova2023.m6.002

Abstract

Paulina Chiziane's work gives voice to the collective self of black and Mozambican women whose destiny is to submit and resign to suffering. This miserable existence is questioned. Women have an important role in the preparation and maintenance of this existence after the purchase, or lobolo, which enslaves wives to the will of a polygamous husband. Along this outrageous path, the female self faces the inevitability of ephemeral happiness and atrocious suffering. In Balada de Amor ao Vento, the protagonist tells her existence, which sways between illusion and disappointment, fortune and misery, and an insatiable desire to love. Sarnau denounces the destiny traced by tradition and habits in which dream and fantasy are her only way to escape. The uncontrollable wind will be her life sail and the water - river, sea and rain – will mean change to a destiny that she denies to search for love

Downloads

Download data is not yet available.

References

Bachelard, Gaston (1998): A Água e os Sonhos – Ensaio sobre a imaginação da matéria, São Paulo, Martins Fontes.

Bamisile, Sunday Adetunji (2012): Questões de género e da escrita no feminino na literatura africana contemporânea e da diáspora africana. [Tese de doutoramento] Manuela Ribeiro Sanches (dir.), Lisboa, Universidade de Lisboa.

Castelo, Cláudia (1999): O modo português de estar no mundo. O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Porto, Edições Afrontamento.

Chabal, Patrick (1994): Vozes Moçambicanas, Literatura e Nacionalidade, Lisboa, Vega.

Chevalier, Jean; Alain Gheerbrant (1986): Diccionario de Símbolos, Barcelona, Editorial Herder.

Chiziane, Paulina (2022): «À conversa com a escritora moçambicana Paulina Chiziane», Espaço Autores da Feira do Livro de Aveiro 2022, Aveiro, Câmara Municipal de Aveiro. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=XZwnqE-qXoI (ultimo acceso: 12/12/2022).

Chiziane, Paulina (2022): Balada de Amor ao Vento, Lisboa, Caminho.

Chiziane, Paulina (2022): Niketche – Uma história de poligamia, Lisboa, Caminho.

Chiziane, Paulina (2013): «Eu, mulher. Por uma nova visão do mundo» [Testemunho], Abril – NEPA / UFF, 5(10), 199-205. Recuperado de https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29695

Chiziane, Paulina (2008): O Alegre Canto da Perdiz, Lisboa, Caminho.

Coimbra de Matos, Ana Catarina (2021): «Mia Couto y Vergílio Ferreira: dos yos entre la realidad y la imaginación, o el sueño» en Barbara Fraticelli (ed.): Voces Africanas – Raza, Identidad, Género, Madrid, Sial Ediciones.

Correia, Eugénia (2005): Paulina Chiziane: a religião da escrita no feminino. [Tese de doutoramento]. Dir. José Luis Pires Laranjeira, Coimbra, Universidade de Coimbra.

Diogo, Rosália Estelita Gregório (2010): «Paulina Chiziane: as diversas possibilidades de falar sobre o feminino», SCRIPTA, Belo Horizonte, 14(27) 2º sem.: 173-182.

Figueiredo, Isabel (2015): Caderno de Memórias Coloniais, Lisboa, Caminho.

La Biblia (2003), Barcelona, Herder.

Macedo, Helder (2008): «Viagem à literatura moçambicana», Jornal de Letras, 5-18 Novembro, 24-25.

Mata, Inocência (1992): Pelos Trilhos da Literatura Africana em Língua Portuguesa, Braga, Cadernos do Povo.

Mora, José Ferrater (1991): Dicionário de Filosofia, Lisboa, Dom Quixote.

Motta, José Ferraz (2004): Literatura Moçambicana dos Séculos XIX e XX, Braga, APPACDM de Braga.

Pereira, Rui (1987): «O desenvolvimento da ciência antropológica na empresa colonial do Estado Novo», en AAVV, O Estado Novo. Das origens ao fim da autarcia. 1926-1959, vol.II, Lisboa, Fragmentos.

Pereira, Claudiany da Costa (2008): «Moçambicanidade em processo ou Estar desiludido não é desistir», Letras de Hoje, Porto Alegre, 43(4), 11-17. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/issue/view/382

Platão (1996): A República, Lisboa, Fundação Calouste de Gulbenkian.

Rainho, Patrícia; Solange Silva (2018): «A escrita no feminino e a escrita feminista em Balada de Amor ao Vento e Niketche, uma História de Poligamia» en Inocência Mata; Laura Cavalcante Padilha (eds.): A Mulher em África – Vozes de uma margem sempre presente, Lisboa, Edições Colibri.

Schwarcz, Lilia; Heloisa M. Starling (2015): «Toma lá da cá: o sistema escravocrata e a naturalização da violência» en Brasil: Uma Biografia, São Paulo, Companhia das Letras.

Soares, Eliane Veras (2017): «Estruturas de sentimento e formação da sociedade moçambicana: Literatura, pensamento social e movimentos de mulheres» en Inocência Mata (coord.): Discursos Memorialistas Africanos e a Construção da História, Lisboa, Edições Colibri.