TY - JOUR AU - Ventura, Alexandre AU - Castanheira, Patrícia AU - Costa, Jorge Adelino PY - 2023/09/13 Y2 - 2024/03/29 TI - Gestão das Escolas em Portugal JF - REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación JA - REICE VL - 4 IS - 4 SE - Artículos DO - 10.15366/reice2006.4.4.009 UR - https://revistas.uam.es/reice/article/view/10097 SP - AB - <p><span class="reice">Antes da revolução de 1974, em Portugal, as escolas encontravam-se sob a alçada de um director ou reitor nomeado pelo ministro da educação segundo critérios de confiança política. Depois, nos dois anos que se seguiram à revolução, viveu-se um período de “auto-gestão” das escolas.<span class="Apple-converted-space"> </span></span></p><p><span class="reice">Actualmente, na grande maioria das escolas secundárias públicas portuguesas, o gestor escolar é visto como um primus inter pares, uma vez que a gestão da escola não se encontra atribuída exclusivamente a uma pessoa, mas a um conselho composto por docentes da escola. Nos últimos anos, temos assistido a um crescente protagonismo dos municípios que se tornam elementos activos na política educativa local com a reorganização da rede de escolas devido à crescente importância atribuída à autonomia e descentralização. Por outro lado, no sistema educativo português, a avaliação dos estabelecimentos de ensino – quer a auto-avaliação, quer a avaliação externa – tem sofrido avanços e recuos, numa clara falta de sentido estratégico e de uma política sustentada e consequente.<span class="Apple-converted-space"> </span></span></p><p><span class="reice">O sistema educativo português, assim, defronta-se com problemas que resultam da falta de autonomia das escolas, do modelo de gestão adoptado que limita a tomada de decisão ao nível da escola e da inexistência de assessoria externa.</span></p> ER -