Núm. 3 (2015): La educación de la mujer: Lineamientos desde la política educativa supranacional
Monográfico

Resultados em matemática do programa internacional de avaliaçao de estudiantes (PISA) na Argentina: Uma análise pela perspectiva de gênero / Resultados en evaluación de matemáticas ene l programa internacional de estudiantes (PISA) en Argentina (...)

Publicado 22 julio 2016
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Alves, V. S., Siprakim, R., & Siprakim, R. (2016). Resultados em matemática do programa internacional de avaliaçao de estudiantes (PISA) na Argentina: Uma análise pela perspectiva de gênero / Resultados en evaluación de matemáticas ene l programa internacional de estudiantes (PISA) en Argentina (.). Journal of Supranational Policies of Education, (3). https://doi.org/10.15366/jospoe2015.3.006

Resumen

ABSTRACT

Este artigo apresenta os resultados iniciais de uma pesquisa que pretende analisar o desempenho das estudantes brasileiras e argentinas no Programa Internacional de Avaliação de Estudante (PISA), em Matemática. Também se propõe a observar, por um viés estatístico, a metodologia utilizada na coleta/análise de dados, especialmente no uso de técnicas de amostragem. Como metodologia deste trabalho, optou-se, inicialmente por se realizar uma revisão de literatura com vários autores, entre eles Louro (2004), Bordieu (1995), Souza e Ferreira (2010). Também foi feita uma pesquisa junto ao Banco de Teses da CAPES com os descritores gênero; matemática; PISA. A base empírica utilizada foi o conjunto de dados do PISA 2000. Há uma crença generalizada de que as meninas têm menos aptidão para cálculos do que os meninos. Em parte, essa “verdade naturalizada” se justifica pela visão androcêntrica do mundo, que credita aos homens as tarefas mais complexas e às mulheres as atividades mais simples, menos ligadas ao racional. O resultado do PISA 2000 aponta uma inversão dessa lógica, especialmente na Argentina. A análise aprofundada desses resultados, comparados com os do Brasil, contextualizados historicamente e entendidos pela perspectiva das questões de gênero, dos mecanismos avaliativos e das políticas educacionais poderá contribuir significativamente para o enriquecimento do campo de estudo.

Palavras-chave: PISA. Gênero. Estatística.


RESUMEN

Este artículo presenta los primeros resultados de un estudio que analiza el rendimiento de los estudiantes brasileños y argentinos en el Programa para la Evaluación Internacional de Alumnos (PISA) en Matemáticas. También se propone buscar un sesgo estadístico. A través de la metodología utilizada en la recopilación / análisis de datos, especialmente en el uso de técnicas de muestreo. Como metodología de este estudio, se optó inicialmente por una revisión de la literatura de varios autores, entre ellos Louro (2004), Bourdieu (1995), Souza y Ferreira (2010). También hubo una encuesta realizada por la base de datos de tesis de la CAPES con los descriptores de género; las matemáticas; PISA. La base empírica utilizada fue el conjunto de datos de PISA 2000 Existe la creencia generalizada de que las niñas tienen menos aptitud para los cálculos que los niños. En parte, esta "verdad naturalizada" se justifica por la visión androcéntrica del mundo, que atribuye a los hombres de las tareas más complejas y las mujeres las actividades más simples, menos vinculados al racional. Los resultados de PISA 2000 muestran una inversión de esa lógica, sobre todo en Argentina. El análisis en profundidad de estos resultados, en comparación con los de Brasil, históricamente contextualizada y entendido desde la perspectiva de las cuestiones de género, los mecanismos de evaluación y las políticas educativas podría contribuir de manera significativa al enriquecimiento del campo de estudio.

Palabras clave: PISA. Género. Estadística

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