TY - JOUR AU - Ferraz Bueno, Sinésio PY - 2022/12/30 Y2 - 2024/03/28 TI - O gênio maligno como imagem filosófica emblemática: uma crítica hegeliana ao materialismo dialético JF - Antítesis - Revista iberoamericana de estudios hegelianos JA - Antítesis VL - IS - 4 SE - Artículos DO - 10.15366/antitesis2022.2.002 UR - https://revistas.uam.es/antitesis/article/view/14892 SP - 63-88 AB - <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Na filosofia moderna, o gênio maligno de Descartes representou não apenas a radicalização do ceticismo em relação à confiabilidade da razão, mas também a erosão do finalismo metafísico. Nos tempos atuais, quando o materialismo dialético almeja constituir-se como campo explicativo do ser na esfera ontológica, o tempo histórico é destituído de finalismo em termos metafísicos. Neste artigo será apresentada a hipótese de que isso significa restaurar o gênio maligno cartesiano, pois a história passa a ser concebida como sucessão aleatória de fatos contingentes entregues aos interesses imediatos dos homens. Essa perspectiva será contrastada com uma ótica hegeliana, em que o materialismo é interpretado como etapa do desenvolvimento da consciência de si. </span></span></p> ER -